A sabedoria vence todas as formas de medo
Digo não a submeter-me ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas
por medo do medo.
Quero viver, não quero encarcerar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
não para encobrir meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor, não por temer
as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo
possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me
só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros
pelo medo de que possam impor algo a mim;
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, para o inaceitável,
por medo de não me sentir seguro novamente.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser,
caso contrário, ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço
e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.
E quero crer no reino que existe em mim...
Rudolf Steiner
4 comentários:
Forte e reflexivo!!!
Muito bom!!!
Beijos no olhar!!!
adoreiiiii vó
Olá
Agradeço a visita e gostei muito do que vi e li!
Sabe, sempre me agarrei com unhas e dentes a minha liberdade e quanto mais lutava mais presa me sentia! Hoje, depois de aposentada, filhos praticamente criados e só (não solitária),tenho uma relação ótima com a liberdade...Sinto que agora sou mais eu.
Bjos
Laurinha
Olá querida poetisa, boa noite!
Olha eu também amei seu blog e ja me tornei
seguidora, ok?
Seu post está lindo e reflexivo, ótima escolha!
Muito obrigada por sua visita, você será sempre
bem vinda... Deixo carinhos a ti... Bjsss
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