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domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa!




Meus amados,


estou literalmente na páscoa!


Tempo de renovação...tempo de mudança... tempo de conversão...


Renovando meus conceitos...


Mudando meus hábitos e meus trapos...


Convertendo meus preceitos...


Estou de mudança...


casa nova


mente nova


ideia nova


amizade nova


Breve estarei aqui para retomarmos um papo novo, se Deus quiser, com uma internet nova!



Feliz Páscoa, também, para todos!



segunda-feira, 18 de abril de 2011

escreva-me...

Para que eu possa resgatar o meu pedaço


que se perdeu em você.


Ou vice-versa.


Franck Santos

sexta-feira, 15 de abril de 2011

blogagem coletiva: infância

Fragmentos de uma infância cor de rosa
Infância, segundo o Aurélio, é o período de crescimento, no ser humano, que vai do nascimento à puberdade. Para mim, um tempo de meninice, de brincadeiras, de descobertas, cor de rosa, sem malícias... Por que não dizer, o melhor de minha vida?

Tempo das brincadeiras: do pique-esconde, da queimada, da pera-uva-maçã, do jogo das pedrinhas, da amarelinha ou maré, naquele tempo, das jangadas com troncos das bananeiras pelo rio abaixo...

Tempo das descobertas: da primeira menstruação, dos olhares furtivos entre colegas da turma, das grandes emoções, da poesia de Bilac, Olegário e Casimiro, dos almanaques e Luluzinhas, das primeiras letras, da primeira leitura, da primeira escrita...

Tempo das meninices: subir nas goiabeiras, nas ameixeiras e jabuticabeiras, escorregar em tábuas nos morros cheinhos de capim em flor, andar de bicicleta, brincar de casinha, de professora...

Tempo cor de rosa, sem malícias...

"Oh, que saudades que eu tenho

da minha infância querida

que os anos não trazem mais..."

terça-feira, 12 de abril de 2011

O outro eu da escola

Quando entro,

a escola, pronta

as aulas, prontas

as atividades, prontas

os programas, prontos

a avaliação, pronta


Percebo, então

que um outro está ali

não eu!


Ao ingressar nessa escola

ao entrar nessa sala

ao aterrissar nesse currículo

descubro-me apenas isto:

um estranho, um hóspede

em qualquer hotel.


Nessa escola, a matrícula

não é a minha radiografia

é a ficha de hóspede

do hotel em que ingressei

como se fosse uma escola.


Por isso, quem está ali

não sou eu

não sou eu inteiro, integral


Quem está ali

é o outro, o que entrou

nas estatísticas da escola

mas não em suas aulas.


A escola não me recebeu

deixou entrar um outro

estranho, desconhecido

parecido comigo

mas bem distante de mim.


Eu o entrevejo

nos registros da escola

nas atividades da escola

mas não o vejo em meus registros

nem o encontro em minha vida.


Que bom seria se a escola

não me impusesse uma segunda

natureza

me assistisse para eu mesmo me

recriar.


Que bom seria se a escola

deixasse o outro lado

e me abraçasse, eu mesmo

em minha identidade inelidível.

Moacir Carneiro

sábado, 9 de abril de 2011

O outro


O que leva as pessoas a entrarem em conflito?

Não nascemos vendo o outro diferente, nos tornamos assim.

Não nascemos racistas ou preconceituosos, nos tornamos assim.

A educação que recebemos ao longo da nossa vida é que nos deixou assim.

Se não conseguirmos nos livrar desse mal que anda a longos passos a coisa vai piorar.

Não quero ser pessimista, nem quero estar, mas o que víamos apenas pelos filmes americanos já está muito próximo de nós.

Costumamos nos dividir entre o eu e o outro. O eu sempre sabe, sempre faz melhor, enquanto o outro nada sabe ou faz certo.

É para se pensar...


sexta-feira, 8 de abril de 2011

semeando


"Se não morre aquele que escreve um livro

ou planta uma árvore,

com mais razão não morre o educador

que semeia a vida e escreve na alma."

Bertold Brecht


******

Diante de uma cena de horror, o educador chora de tristeza.

Sem delongas...


E como disse Mario Quintana:


"Não tenho vergonha de dizer

que estou triste."

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PROTESTO




Sou contra Belo Monte e a favor deles.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Construção


O aprendiz
Construí antes de areia, depois construí de pedra.

Como a pedra desabasse,

não construí de mais nada.

Depois voltei muitas vezes a construir

de areia e pedra; conforme, porém,

tinha aprendido.

Aqueles a quem eu confiava a mensagem

dela faziam pouco; porém aquelas em que eu nem reparava

vinham com ela até mim.

Isso tenho aprendido.

O que eu recomendava não era posto em prática;

chegando mais perto, eu via

que estava equivocado e que o correto

havia sido feito.

Com isso eu tinha aprendido.

As cicatrizes doem

nos momentos de frio.

E eu digo sempre: só a sepultura

não terá nada mais a me ensinar.

Bertolt Brechet

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Estamos sempre, nesse mundo,

aprendendo, construindo e transformando.

Mas, o que mais importa é se estamos colaborando

para promover a paz entre todos nós,simples seres desse planeta.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

afiadas


Assm como a navalha se afia melhor com azeite,

a espiritualidade se exerce melhor com a cortesia.

Sem estarem cuidadosamente afiadas, ambas machucam.

Edward Young

sábado, 2 de abril de 2011

grito


Só no caminho.

O silêncio me acompanha aonde vou.

Minha alma grita.

Meus lábios calados

não entendem essa dor.

(pv)