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quinta-feira, 4 de março de 2010

O preço da vaidade



Falar sobre a vaidade é tão simples quanto contar histórias.


Conta-se que um certo corvo roubou um pedaço de queijo e foi para o alto de uma árvore para comê-lo sossegadamente. Naquele momento, passava por ali uma raposa esfomeada que lhe pediu um pedaço do manjar, mas o corvo lhe negou imediatamente.


A raposa, muito esperta, começou a elogiar o corvo dizendo que tinha uma linda plumagem negra, que voava muito bem e coisas assim que a ave gostou de ouvir. Mas que tinha apenas um defeito - não sabia cantar como os outros pássaros.


O corvo não gostou disso e para provar o contrário abriu o bico para entoar um melodioso canto, e assim o pedaço de queijo foi cair bem perto da faminta raposa, que o pegou depressa e saiu dali dizendo:


-Querido amigo, esse é o preço da vaidade! Quando alguém te elogiar demais, desconfie e preste mais atenção ao seu redor, pode ser que ele apenas queira algo seu.
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Para refletir:
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Tudo que meus olhos desejara, não lhes recusei; não privei meu coração de nenhuma alegria. Meu coração encontrava sua alegria no meu trabalho; este é o fruto que dele tirei. Mas, quando me pus a considerar todas as obras de minhas mãos e o trabalho ao qual me tinha dado para fazê-las, eis: tudo é vaidade e vento que passa; não há nada de proveitoso debaixo do sol.
Ecle.1,10







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