Estranheza
Os vivos e os mortos
Sempre tivemos uma coisa em comum:
Não acreditamos muito uns nos outros...
Morrer, enfim, é realizar o sonho
que todas as crianças têm...
O motivo? Só elas sabem muito bem:
Fugir... fugir de casa!
Quando eu me for, os caminhos continuarão andando...
E os meus sapatos também!
Porque os quartos, as casas que habitamos,
Todas, todas as coisas que foram nossas na vida
Possuem igualmente os seus fantasmas próprios,
Para alucinarem as nossas noites de insônia!
Mario Quintana
13 comentários:
Lindo poema de Quintana que tão bem sabe falar! beijos,chica
Olá Piedade
Escolher Mário Quintana é sempre uma escolha primorosa. Amei.
Bjux
Querida Piedade
"...um ramo de jasmins todo orvalhado"...
(Amara)
Vc abordou uma questão bem interessante: a dos fantasmas... vejo que os fantasmas cerebrais também são morte em vida... como os tive... Perfeito!!!
Seja abençoada e feliz!!!
"Simpatia são dois galhos
Banhados de bons orvalhos"...
(Ieda)
Um maravilhoso mês de setembro, repleto de gotículas de orvalho!!!
Bjm de coração a coração pra VC...
http://espiritual-idade.blogspot.com/
Piedade, Quintana quando escreveu esta poesia vivenciava a situação, é assim mesmo, ficamos alucinados com os objetos. Tudo nos faz lembrar da pessoa que partiu. Beijos.
Perfeita participação amiga, o poema de Mário Quintana é lindo e verdadeiro.
Já conhece meu novo blog? passa lá dar uma espiadinha
http://poetandosemfronteiras.blogspot.com/
Lindo fim de semana, beijos
Grande Quintana!!! Um beijo, linda!!!
Piedade, só agora vi sua contribuição.
Também citei Quintana no meu texto.
Lembrei-me da peça de Maria Claria Machado, Pluft, o Fantasminha, no seguinte diálogo.
Pluft - mamãe, gente existe?
Mãe - claro, Pluft, claro que gente existe!
E aqui:
Pluft - Gente é uma gracinha, mamãe!
Mãe - Nem sempre, meu filho, nem sempre...
Se interessar, veja esse post:
http://www.nacozinhabrasil.com/2009/07/pluft-e-o-pastel-de-vento.html
Sempre penso no desapego que devemos ter com as coisas materiais.
Outro dia vi um filme do Rio antigo, lindo, dos anos 30. Fiquei pensando que todas as pessoas que aparecem no filme já se foram para outro plano, mas o cenário continua lá... Não tão limpo como outrora..., mas está lá.
Toda fase tem sido de intensa reflexão. Essa não seria diferente.
Grata por estar conosco mais uma vez.
Pouco sei de Quintana......Adorei.
Bejo
Muito legal sua participação na Blogagem minha querida...Quintana é sempre maravilhoso de se ler...
Bom final de semana...beijinhos
Valéria
Piedade,
é brutal este texto.
Já li 3 vezes e em todas, absorvi algo novo.
Doi pensar que há pessoas que preferem morrer para se libertarem da vida que levam...
Mas que há, há!
Como por exemplo, não consigo perceber a coragem do suicidio. Sim coragem pois nessa área aí do suicidio, sou uma cobarde.
Beijinhos.
Obrigada por este momento.
Rute
P.s.-Ainda não terminou nossa BCFV!!!
Já está postado o artigo de abertura da 8ªfase (e última!!).
Oi, Piedade.
Recebi seu recado. Escreva para meu e-mail pra gente tentar descobrir sua dificuldade de acessar meu blog, ok?
contato@nacozinhabrasil.com
Bjs.
Com a palavra brutal eu me referia a poderoso, impactante, forte. Reforçado pela imagem de meninos com arma na mão.
Até mais.
Rute
Pensar q quando a morte chega, deixamos tudo aqui, é pensar de q forma vale a pena viver. Será q os bens materiais tem o valor q acabamos dando a eles. O q será realmente valioso na vida? Muita paz!
Postar um comentário