Vem, dá-me a tua mão.
Vamos sair por aí de mãos dadas, entrelaçadas,
caminhar pelas praças, achar recônditos recantos,
colher flores pelos campos,
acariciar os animais encontrados pelas estradas,
dar-lhes um pouquinho de atenção.
Vem,dá-me a tua mão.
Vamos juntos ao cinema assistir àquele filme da última sessão,
que deve estar ainda em cartaz.
Comer pipoca doce e salgada fazendo barulho, dando risadas,
e sem olhar para trás.
Vem, dá-me a tua mão.
Vamos viajar por esse universo, sem pressa,
que tal voltarmos à Argentina
pra dançar um tango de Gardel?
Cair nos teus braços, sentir o teu abraço,
perder o fôlego, quem sabe, de tanto rir!
Vem, dá-me a tua mão.
Vamos sair por aí, sem lenço nem documento,
pés descalços, peito aberto, um alegre sorriso,
gritando aos quatro ventos, como disse o poeta,
"navegar é preciso, viver não é preciso."
(pv)
3 comentários:
é... isso tudo e muito mais que ficou nas entrelinhas que li e guardei para mim.
era mesmo disso que eu precisava agora. acreditar que tudo isso pode ser uma verdade.
tal como 1 e 1 serem 3...
belo poema. amei.
beijinhos
Nas entrelinhas da vida deixamos muitas coisas mesmo, mas sempre aparece um anjo sábio e zás... pega! Que bom!
Podes pegar a minha mão. Iremos em busca de algo mais que nos falta, para a felicidade ser simples e preencher os buracos que deixamos ao longo do caminho.
Muito bom, amiga!!! Obrigada!!!
Beijos no olhar!!!
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