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segunda-feira, 31 de maio de 2010

É o amor.


Paredes nuas, cálidas,

pálidas de espanto a espreitar

Sombras que mexem, remexem

se agitam no ar.

Suspiros, gemidos, gritos abafados

duram apenas segundos, minutos...

tempo infinito.

É ele, Eros, o cúmplice e autor.

Corpos entrelaçados, cansados

envoltos em lençóis,

nuvens brancas na escuridão.

Silêncio profundo.

É a vez de Morfeu.

Paredes nuas, frias só espiam.

Coitadas, não podem falar!

Paredes são sentinelas à espera

de mais uma noite de amor.
(pv)

5 comentários:

Valéria Gomes disse...

Belo poema!!!
Desejo que tenhas uma belíssima semana!

Grande beijo!!!

Valquíria Calado disse...

Que eros me visite tb, e orfeu me inspire no prazer de amar, sabendo declarar o amor em alta voz,,,,
E que todos os dias sejam pra gtlórificar o amor, sendo, ágape, eros, e este lindo que sentimos por dizer ao mundo o quantos somos felizes em amar. bjos na alma e abraços no ♥.

Anônimo disse...

Paredes... um poema lindo.
paredes os lençois do amor...
beijos

meus instantes e momentos disse...

que lindo poema,
que belo blog.
Gostei daqui.
Maurizio

Maré Viva disse...

É de verdade um lindo poema e nunca é demais fazer poemas ao Amor, para que não se esqueça que o queremos sempre por perto...

Um beijo.