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domingo, 2 de maio de 2010

Que eu veja!


Bartimeu era cego, vivia nas trevas, mendigava e estava sentado à beira do caminho. Não sabia para onde ir, não conhecia o caminho, precisava de alguém para levá-lo a algum lugar.
Quantas vezes também ficamos como o cego descrito no evangelho de Marcos! Não sabemos para onde devemos ir ou seguir! Paramos no meio do caminho, ou pior, sentamos à beira dele, ficamos às margens, marginalizados. E, ainda mais triste, ninguém nos enxerga, os outros estão mais cegos.
Mas, Bartimeu tinha ouvido falar que Jesus passaria por ali e ele sabia quem era Jesus e o que poderia lhe acontecer se o mestre lhe visse. Com certeza, Ele o veria, pararia e lhe estenderia a mão.
Jesus não parecia ter nada específico para ir até Jericó, mas Ele resolveu passar por ali, tinha alguém que precisava muito dEle. Ele passa por nossos caminhos quando sabe que precisamos. Quando Ele passa na nossa vida muda tudo. E, Bartimeu, o cego de Jericó, começou a gritar muito pelo seu nome, quando chamamos alguém pelo nome é porque queremos conhecer melhor essa pessoa. Assim o cego fez. Quanto mais mandavam-no calar, mais ele gritava.
Haverá sempre alguém que mandará você calar a voz de seu coração, a sua fé. Haverá sempre alguém que dirá que devemos nos calar ao seguir a multidão. NÃO CALE! São pessoas que também estão sentadas à beira do caminho, mas só olhando e criticando, não podem ir além, não têm perspectiva.
Mas, Bartimeu cansou de ficar à margem e gritou mais alto que pode. Uma palavra de fé pode parar Jesus. Um grito de fé parou Jesus e Ele atendeu.
Levantou-se, atirou o manto velho fora, ali estava sua velha vida, não precisaria mais, e foi para Jesus.
"Que queres que eu te faça?" "Que eu veja." E Bartimeu viu.
Talvez, quem sabe, carregamos conosco algum manto velho, alguma coisa escondida, difícil de ser retirada de nossa vida. Algo que nos impede de ver.

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